sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Associe-se

O que eu faço para ser associado?
Para associar-se, o trabalhador deve comparecer na sede social do Sindicato que fica localizado na Rua 14 nº 414-b conj. Jereissati I-  trazendo consigo a Carteira de Trabalho, uma foto 3x4 do titular, e dos dependentes as datas de nascimento dos filhos e preencher uma ficha de inscrição ou pode procura um nos nossos Diretores que trabalhe na sua empresa ou liga para o telefone (85) 3015-1153 ou (85) 98202-2642 solicitado a presença do representante do sindicato.

Valores das Mensalidades
Empregados nas Indústrias  de panificação, confeitaria , massas alimentícias e biscoitos dos Municípios de Maracanaú, Maranguape, Pacatuba e Guaiúba no estado do Ceará  as empresas descontarão o valor de 2% do piso da categoria mensal a titulo de Mensalidade.

Beneficios para os associados e Dependentes.
O SINDIPAN MARACANAÚ E REGIÃO Tem convênios de descontos para os associados e dependentes com o ITAPARK, CLUBE DE LAZER DO SINDIPAN/CE, ÓPTICA FÉNIX, ÓPTICA ESSENCIAL, CEED CONSULTORIA, PREPARA CURSOS, FACULDADE ATENUE E AUTO ESCOLA GÉNESIS 

Temos ainda CONSULTA GENECOLOGICA MAIS PREVENÇÃO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO, CONSULTA COM O CLÍNICO GERAL, DENTISTA E ATENDIMENTOS JURÍDICOS NA PARTE TRABALHISTA para todos os associados e dependentes totalmente GRÁTIS  

FORTALEÇA SEU SINDICATO, FILIE-SE POIS UNIDOS SOMOS MAIS FORTES 

NOSSO INFORMATIVO DE 2018





A renovação conservadora na Câmara

[Por Artur Bueno Junior, Presidente da USTL (União Sindical dos Trabalhadores de Limeira), Presidente do STIAL (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Limeira e Região) e Presidente Interino da CNTA (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins)]

As eleições de 2018 registraram uma alta taxa de renovação das cadeiras no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. Mas o fenômeno, resultado do esgotamento com a classe política atual, esteve longe de atender aos anseios dos trabalhadores.
A Câmara Federal teve renovação de 47,3%, o maior índice desde 1994. No Senado, o processo foi ainda mais intenso, com renovação de 85%, a maior da história. A representação dos trabalhadores, no entanto, sofreu duro golpe – a bancada dos trabalhadores garantiu apenas 33 deputados nesta legislatura, contra 51 políticos eleitos na anterior. Menos parlamentares na linha de frente, em defesa da categoria.
Já a bancada da bala, um nicho conservador formado por deputados ligados às forças de segurança, elegeu 32 deputados e 4 senadores, crescimento de 71% em relação ao mandato anterior. De modo geral, a Câmara viu o PSL, partido de retórica contrária ao movimento sindical e à defesa dos direitos trabalhistas, eleger 52 deputados. Tornou-se a segunda maior bancada da Casa, e deve influenciar muito as decisões do Congresso.
Ainda não se auferiu a estatura da bancada ruralista de 2018, e nem a bancada patronal, mas a bancada evangélica, outra que a exemplo dos partidos conservadores costuma frear pautas de interesse do trabalhador, cresceu de 150 para 180 deputados na Câmara Federal. No Senado, subiu de 3 integrantes para 8.
Para o movimento sindical, e sua luta diária pela manutenção e avanço dos direitos trabalhistas, a visão geral do quadro é preocupante. Devemos continuar nossa luta. Nossa guerra será ainda mais acirrada pela sensibilidade da categoria, diante da necessária mobilização.
SEGUNDO TURNO
E há ainda outra batalha a lutar. No segundo turno das eleições presidenciais, estamos diante de uma proposta negadora de direitos, que já propôs até mesmo a criação de uma carteira de trabalho diferenciada, para o trabalhador que se sujeitar a perder a proteção da CLT. O fim do 13º salário, atrocidade proferida durante a campanha, teve negativa tímida e que não acalentou a alma daqueles que sofrem pelos trabalhadores.
Um último esforço de engajamento político será preciso, em 28 de outubro. Os sinais estão claros, diante de um lado que defende a cruel Reforma Trabalhista de Temer, e outro que se propõe a revogá-la. Um lado que manifesta total desprezo pelos sindicatos, e sugere que os direitos são empecilho ao emprego. Este lado precisa perceber nas urnas, que seu discurso anti-trabalhador não merece sair vitorioso. À luta, companheiros.