quarta-feira, 21 de dezembro de 2016


O sindicalismo cumpre seu papel

Após a veiculação na grande imprensa da notícia que o governo pretendia implantar a jornada flexível de trabalho, segundo a qual o trabalhador ficaria à disposição da empresa, mas só teria vencimentos pelas horas efetivamente trabalhadas, as centrais Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Força Sindical (FS), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT) emitiram uma nota condenando a medida.
A nota afirma que “causou espanto, uma vez que o modelo proposto agravaria a precarização das relações de trabalho, expondo o trabalhador a uma situação análoga à escravidão. (...) As relações trabalhistas, que envolvem milhões e milhões de pessoas, devem ser tratadas com amplo diálogo, que envolva representações de trabalhadores, de empresários e, claro, do próprio governo. O modelo de lançar balões de ensaio com maldades prontas está esgotado e deve ser sepultado em definitivo, e criar empregos, como todos nós queremos, passa pela redução dos juros, pela retomada dos investimentos públicos e privados e por uma agenda voltada para o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Não se cria empregos e não se aquece a economia por meio de atos de última hora, no apagar das luzes de um ano duro e difícil para toda a sociedade”. 
A pressão das centrais sindicais terminou por levar o presidente Michel Temer a recuar da decisão, e jornais do dia 20 de dezembro, terça-feira, noticiaram que o presidente não vai mais baixar a medida provisória.
Este fato demonstra a toda sociedade brasileira o quanto é importante a organização sindical enquanto legítima expressão dos interesses dos trabalhadores brasileiros. Se tivéssemos permanecidos calados ante mais esta tentativa do governo se suprimir direitos, com toda certeza essa medida, totalmente arbitrária e prejudicial ao conjunto dos trabalhadores, teria passado “na calada da noite”. E aproveitamos esta situação para fazer um apelo aos trabalhadores do nosso País: “Sindicalizem-se! Fortaleçam ainda mais a nossa luta!”.
João Carlos Gonçalves, Juruna
Secretário-geral da Força Sindical e vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

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São Paulo, 17 de outubro de 2016

Força Sindical e demais centrais realizarão amanhã ato contra juros
As centrais sindicais Força Sindical, CUT, UGT, CSB, NCST e CTB realizarão amanhã (dia 18), às 10 horas, um ato contra os juros altos em frente à sede do Banco Central na Avenida Paulista, 1.804, em São Paulo.

A manifestação será realizada no dia que o Copom (Comitê de Política Monetária) começa definir a nova taxa Selic (taxa básica de juros). Hoje, a taxa básica está em 14,25%.

“Não tem cabimento manter os juros em patamares estratosféricos quando a economia nacional atravessa uma severa recessão, com empresas fechando e o desemprego assustando a todos”, alerta Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.

AGENDA: Protesto contra os juros altos

Data: terça-feira, dia 18
Horário: 10 horas
Local: em frente ao Banco Central
Endereço: Avenida Paulista, nº 1.804 - São Paulo



Mais informações:

Paulo Pereira da Silva, Paulinho,
Presidente da Força Sindical
Tel: (11) 9 9652-6649

João Carlos Gonçalves, Juruna,
secretário-geral da Força Sindical
Tel: (11) 9 9974-3547

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

JORNAL SINDIPAN- MARACANAÚ SETEMBRO 2016


O Brasil gasta muito mais do que arrecada. Por isso nosso país está sempre endividado. Para fechar a conta, o governo tem que tomar dinheiro emprestado, pagando juros gigantes. Aí a dívida só aumenta. E por causa disso falta dinheiro para investir no que é fundamental. E como os juros são altos, as empresas também não investem, e o desemprego só aumenta. É um círculo vicioso, de que o Brasil precisa escapar.
Fácil concordar com isso tudo. E fácil concordar que a solução é uma lei que proíba o governo de gastar demais. Essa é a premissa da Proposta de Emenda Constitucional 241, a PEC 241. É o grande projeto do governo no momento. Muita gente respeitável garante que se ela não for aprovada, o país quebra. É o que o ministro da fazenda, Henrique Meirelles, falou na TV. Temer não está poupando esforços para aprovar a PEC. E ela tem de fato grande chance de ser aprovada.
O que exatamente diz a PEC 241? Que nos próximos 20 anos, até 2036, o governo do Brasil só poderá gastar exatamente o que gasta hoje. O único ajuste permitido será o da inflação anual. É isso que vai ser votado, e provavelmente aprovado, pelo Congresso.
Só tem um probleminha. Que vai virar um problemão.
O Brasil é um dos países que menos investe em saúde. O gasto do poder público em saúde por habitante é mais ou menos R$ 1400 por ano - dá menos de quatro reais por dia. Nos EUA é o equivalente a R$ 15 mil. Na Noruega, o país com melhor padrão de saúde do planeta, o governo investe R$ 28 mil por ano, por cidadão. Abaixo do Brasil, só os países mais miseráveis da África. 
E o Brasil é um dos países que menos investe em educação. O gasto anual do poder público com educação é de aproximadamente R$ 10 mil por aluno do ensino básico. Quanto é nos países mais desenvolvidos? Três vezes mais. Por isso é que eles são desenvolvidos... e a gente não.
Ou seja: se a gente aprovar a PEC 241, e continuar investindo essa mesma miséria, o Brasil não vai pra frente. Aliás, vamos piorar muito.
Porque a população continua crescendo. Hoje somos 206 milhões de brasileiros. Em 2036 seremos quase 240 milhões de pessoas. Mais gente dividindo o mesmo investimento em saúde e educação. Então, na prática, o investimento por pessoa vai cair.
Vai piorar porque a população do Brasil está envelhecendo. E quanto mais velho, maior o custo com saúde. 
Vai piorar porque a tendência global para as próximas décadas é de criação de empregos muito menor. Os empregos tradicionais estão cada vez mais sendo substituídos pelas máquinas e computadores. No Brasil, situação ainda mais grave, porque temos milhões de jovens com uma educação tão ruim que literalmente não servem para nada. Hoje o Brasil já é campeão de "nem-nem", jovens de 15 a 24 anos que largaram de estudar, e não trabalham, porque não têm qualificação nenhuma... 
Então teremos uma porcentagem muito maior de brasileiros que não terão condição de pagar seguro saúde, nem escola particular, o que vai sobrecarregar ainda mais os sistemas públicos. E inevitavelmente as cadeias.
Não vamos nem citar outras questões prementes do país. Por exemplo, o fato de termos apenas metade das casas do país ligadas à rede de esgoto. A situação caótica dos transportes, a situação assustadora da violência. Não vamos nem citar os desafios cada vez mais presentes na área de meio-ambiente, de poluição, de mudança climática...
Vamos ficar só em saúde e educação. É muito claro, os números não mentem. O Brasil precisará investir muito, muito mais nas próximas décadas, para diminuir o descalabro atual. E não investir menos, que é o que a PEC 241 propõe.
Mas se é assim, porque essa campanha tão forte a favor da PEC 241? E porque ela tem grande chance de ser aprovada?
Porque para o Brasil fechar as contas, ou se arrocha os pobres, que é o que a PEC 241 propõe. Ou se cobra impostos dos ricos. Que é o que os outros países fazem. 
No Brasil, pobre paga muito imposto, cobrado de maneira indireta em cada produto que compra. Classe Média paga muito imposto, muito imposto de renda, e ainda se aperta para bancar do bolso seguro saúde e escola particular. Tanto pobres quanto classe média pagam também um mundo de juros, embutidos em tudo que consumimos
E os ricos pagam pouquíssimo imposto. Tanto na pessoa física, como na jurídica. No Brasil os ricos pagam pouquíssimo imposto sobre suas propriedades, suas fazendas, seus investimentos financeiros. Pagam pouquíssimo imposto sobre as heranças que deixam. Muito, mas muito menos que nos outros países.
E as grandes empresas também pagam pouquíssimo imposto. Existem mil maneiras de escapar, se você tem recursos suficientes. Fora que as grandes empresas no Brasil se financiam como? Pegando dinheiro emprestado do BNDES, ou seja, dinheiro público, a juros bem suaves.
Os ricos brasileiros têm uma vantagem dupla. Eles pagam pouquíssimo imposto. E têm os maiores rendimentos financeiros do planeta Terra, sem risco nenhum. Como? Justamente emprestando dinheiro para o próprio governo...
É importantíssimo para os ricos brasileiros que a PEC 241 seja aprovada. Para que a conta desse ajuste seja pago pela classe média e pelos pobres, e não por eles, os grandes empresários, grandes banqueiros, grandes fazendeiros. Que é, claro, o grupo que tem mais poder. E mais poder tem para eleger políticos e influenciar a opinião pública. Em qualquer época, em qualquer governo, de qualquer partido.
O resultado da aprovação da PEC 241 será aumentar a transferência dos recursos de 99% da população para os bolsos de 1% de milionários. Espremer ainda mais o povo, para que os super ricos ganhem ainda mais, e sigam pagando pouquíssimo imposto. Esse é o perigo que corremos: condenar nosso país, nosso povo a um atraso infinitamente maior que o atual.
O Brasil precisa fechar as contas, sim. Mas temos que fazer como fazem os países que se desenvolvem. Precisamos investir na educação, na saúde, na segurança, na infraestrutura. Para isso é preciso dinheiro. E para isso é preciso taxar com justiça todas as faixas da população. Proteger ao máximo os mais necessitados. Cobrar moderadamente a classe média. E taxar com vontade os milionários.
Isso faz sentido em outros países. Faria sentido no Brasil. E mais que isso: faria justiça. O que não faz nem sentido, nem justiça, é a PEC 241.
(Se quiser mais detalhes sobre como os super ricos brasileiros escapam de pagar imposto, os detalhes, e os números, estão aqui: http://noticias.r7.com/blogs/andre-forastieri/2015/08/28/conheca-os-super-ricos-brasileiros-e-saiba-como-voce-financia-a-fortuna-deles-como-diminuir-a-desigualdade-parte-1/

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Confira um breve histórico de Nair Goulart

             Nair Maria de Jesus Goulart nasceu em Dores do Indaiá, cidadezinha do centro oeste de Minas Gerais, em 23 de fevereiro de 1951.
              Como seus pais faleceram muito cedo, foi criada por uma família que a adotou. Seu pai adotivo era pedreiro e sua mãe adotiva, lavadeira. Quando Nair tinha oito anos a família se mudou para Belo Horizonte, onde terminou o primário. Como a vida na capital era muito difícil, voltaram para o interior.
               Aos 12 anos, vivendo no município de Divinópolis, começou a trabalhar como empregada doméstica para ajudar a família.
              Em 1968, período de intensa repressão no Brasil, Nair, então com 17 anos, entrou para o grupo de jovens da igreja.
           Foi quando conheceu vários militantes de esquerda, passou a ler os clássicos e a entender mais sobre a luta de classes entre trabalhadores e patrões.
           A partir disso começou a se interessar pela política. A situação estava muito grave. Devido à sua atuação no grupo foi convidada para participar do movimento estudantil na cidade.
         Quando concluiu o ginásio, em 1969, partiu sozinha para Belo Horizonte, buscar emprego e uma situação melhor na capital.
        A essa altura ela já tinha um grande interesse em participar da política e ajudar a combater a ditadura.
       Decidiu, então, com seu companheiro Beto, mudar para o Rio de Janeiro. Com a cara, a coragem e uma mala de roupa na mão, mudaram-se para o Rio em 1973.
         Nair fez o curso de inspetora de qualidade e começou a trabalhar em uma indústria têxtil. Chegou a participar do Sindicato dos têxteis no Rio de Janeiro, em 1975.
        Foi perseguida durante o regime militar e teve que se mudar para São Paulo em 1977.
        Em São Paulo trabalhou na metalúrgica DF Vasconcelos e, depois, na linha de montagem da Caloi. Em depoimento ao Centro de Memória Sindical, em 1985,
        Nair falou sobre sua chegada em São Paulo e a entrada no Sindicato dos Metalúrgicos: “A gente chegou em São Paulo num sábado. Pegamos um ônibus no Rio e chegamos em São Paulo no sábado. Em 1977.
        Aí a gente olhou no jornal, o Estadão, e estava cheio de oferta de emprego. Era um período de pleno emprego. As fábricas de São Paulo, ali de Santo Amaro, punham aquelas placas enormes: ‘Precisa-se’. A Villares, a Metal Leve, essas fábricas grandes, todas pedindo ‘precisa de ferramenteiro’, ‘ajudante geral’, tudo. Placas enormes com as funções que estava precisando.
       Havia também várias ofertas de emprego, na minha área, controle de qualidade. Aí eu olhei, escolhi e fui na primeira DF. Vasconcelos, que fabricava periscópio para a Marinha. Olha só, para a Marinha! Eu trabalhava para o Exército! Fui lá, fiz teste e aí voltei. Era tinha certeza que tinha ido bem.
      Sabia o que estava fazendo. Aí o engenheiro João, aí foi conversar comigo e disse: ‘Olha, o seu teste foi ótimo.
     Você está muito bem preparada, tem o perfil, mas eu tenho um problema, a gente não vai poder te contratar, porque na fábrica onde a gente precisa de controle de qualidade não tem mulher trabalhando.
    Só tem homens. Como é que você vai poder trabalhar sendo inspetora numa empresa?’. Aí eu senti na pele. Mas não tinha consciência nenhuma de gênero, nada disso.
      Conversei com ele, disse que achava isso uma coisa complicada, porque eu estava preparada para a função e precisava da oportunidade. Resolvermos tentar. ‘Quem sabe dá certo?’. E me contratou.          Fui trabalhar naquela fábrica, uma delícia. Adorava o emprego, gostava do meu trabalho, nunca tive problema com o pessoal, nada. Ao contrário, o pessoal me adorava.
     Eu entendia bastante de desenho, então, chegava o protótipo, o desenho da peça que ia entrar na máquina para ser preparada, aí eu olhava o desenho e discutia com os ferramenteiros, com o pessoal do desenho, ia lá e discutia. E dava certo, entendeu?
     Depois, trabalhando na Caloi, entrei pra Cipa fui eleita, e passei a participar do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, já mudando minha atividade dentro da fábrica.
     Então já dentro da Caloi, comecei a fazer um trabalho sindical. Daí veio a proposta para composição da chapa, dentro de um acordo com o Joaquim. Uma chapa de unidade.
         E nós, evidentemente, estávamos afim trabalhar nessa unidade. Havia duas mulheres na chapa, a Mariazinha e eu, em 1981. Entramos para diretoria com proposta de modernizar o sindicato. Criamos a proposta de ter assessorias, de organizar um setor de imprensa, um setor de ter uma assessoria econômica, etc”.
       Nair participou do processo de organização das centrais sindicais, da Conclat de 1981 e foi uma das organizadoras do 1º Congresso de Mulheres Trabalhadoras Metalúrgicas de São Paulo, em 1986. Em oito de março de 1991, no Congresso de Fundação da Força Sindical Nacional, foi eleita Secretária Nacional de Políticas para as Mulheres.
       No ano Nair 2000 mudou-se para a Bahia, onde assumiu a frente da Força Sindical do Estado. Uma das mais ativas e coerentes lideranças do movimento sindical nacional e internacional, Nair foi presidente Adjunta da Confederação Sindical Internacional (CSI), membro do Conselho de                        Administração da Organização Internacional do Trabalho, OIT, e membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CNDES). Na Bahia, fez parte do Comitê Gestor da Agenda Bahia de Trabalho Decente e compôs o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, CODES- BA. Em 2014, por iniciativa da vereadora Fabíola Mansur (PSB), Nair foi homenageada na Câmara Municipal de Salvador, pela sua vida de lutas, recebendo a Comenda Maria Quitéria. Há seis anos vinha lutando contra o câncer, vindo a falecer no dia sete de setembro de 2016. Deixou um filho, Thiago, e um neto.

NOTA DE FALECIMENTO: Nair Goulart faleceu na manhã desta quarta-feira, 07/09/2016


É com pesar que comunicamos o falecimento, na manhã desta quarta-feira (07), da companheira e amiga Nair Goulart, presidente da Força Sindical/BA.
 
Uma grande perda para o movimento sindical, Nair foi uma das fundadoras da Força Sindical. Teve importante contribuição para tornar nossa Central uma das mais importantes na luta pela conquista e garantia de direitos, ao longo de sua trajetória no sindicalismo. Uma guerreira e militante que defendia suas ideias com convicção e coragem.                         
 
A direção do Sindipan-Maracanaú lamenta o ocorrido e oferece os  pêsames e a solidariedade aos familiares.
 
Informações sobre o velório
O sepultamento será realizado no dia 08/09/2016 ás 10h30min, no Cemitério Jardim da Saudade - Salvador
End: Rua Campinas de Brotas, 754 Campinas de Brotas, Salvador - BA
 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Empresários já falam em usurpar direitos e conquistas sociais


Robson Braga em reunião com Michel Temer: O empresário das "80 horas" de trabalho semanais
"A nossa expectativa é que o governo seja perseverante com as reformas estruturais, necessárias para a solução de problemas crônicos do país. É urgente fazermos a reforma da Previdência Social e modernizar a legislação trabalhista", afirmou hoje por meio de nota o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Braga de Andrade.

Já a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) preferiu sair em defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que enviada pela equipe econômica de Michel Temer ao Congresso pleiteia o congelamento do orçamento do poder público por um período de 20 anos, admitindo apenas correção de inflação do ano anterior – a medida tem sido fortemente rejeitada por movimentos sociais e trabalhadores por impedir ganhos reais do orçamento para o atendimento de demandas sociais. “Junto com a Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ), nós apoiamos a votação, o mais rápido possível, da PEC da limitação dos gastos públicos e incentivamos as reformas da Previdência e trabalhista”, afirmou em nota o presidente executivo da Abimaq, José Velloso.

Na linha de uma abordagem ufanista, o presidente do sindicato que representa as empresas do setor imobiliário, o Secovi-SP, Flávio Amaury, afirma que com o golpe parlamentar “o Brasil inicia hoje uma das mais esperadas fases de sua história. Temos um novo presidente da República: Michel Temer, um cidadão que se revela firmemente comprometido com o povo brasileiro e com o futuro da Nação”.
Animado com a mudança de governo, Amaury não poupa nem mesmo as destinações constitucionais para saúde e educação: “Espera-se de Michel Temer determinação para enfrentar questões complexas, como a reforma da Previdência, a reforma tributária e, entre outras, a PEC 241, que limita os gastos públicos em todas as esferas a um teto corrigido pela inflação do ano anterior e quebra as vinculações orçamentárias constitucionais para setores como saúde e educação”.
Os empresários tentam por meio de suas entidades mostrar união em torno do nome de Temer, mas na prática estão divididos, como de resto toda a sociedade brasileira. É o que mostra uma pesquisa com empresários, divulgada hoje pela Câmara Americana de Comércio (Amcham). “A votação do impeachment vem retardando investimentos e decisões estratégicas em empresas brasileiras, segundo 48% dos diretores e gestores financeiros ouvidos pela Amcham, em pesquisa aplicada no último dia 23, durante edição do CFO Fórum promovido em São Paulo. Outros 35% dos consultados afirmam que a indefinição política não é um fator de impacto no adiamento de investimentos e estratégias de negócio, e 17% preferiram não declarar ou avaliar impacto”, afirma o texto de divulgação da pesquisa realizada com 155 executivos de empresas.


Fonte: Rede Brasil Atual

terça-feira, 30 de agosto de 2016

MECÂNICOS E ELETRICISTAS DA M. DIAS BRANCO RECEBEM REAJUSTE

Reivindicação antiga do SINDIPAN MARACANAÚ em favor dos eletricistas e mecânicos da M. Dias Branco, Unidade de Maracanaú, acaba de ser concretizada.

Em negociação com a empresa hoje, 29.08.2016, ficou fechado que os eletricistas e mecânicos, nível I e II, terão seus salários equiparados aos que trabalham na unidade do Eusébio-CE.  Como se sabe, a unidade da M. Dias Branco no município de Eusébio-CE já mantinha um valor salarial para os seus empregados. Quando a M. Dias adquiriu a empresa Pelágio Oliveira, em Maracanaú, os níveis salariais desta eram outros.

O Sindipan Maracanaú, provocado pelos trabalhadores, incitou  a empresa a abrir negociações com vistas a debater a equiparação salarial da unidade de Maracanaú (antiga Pelágio Oliveira) com a Unidade de Eusébio (Fábrica Fortaleza)

Em um primeiro momento se conseguiu a equiparação dos operadores de maquinas, Utilidades e empilhadores, mas permaneceu a pendência em relação aos eletricistas e mecânicos.
O acerto com o Sindicato prevê que já no mês de setembro haverá o aumento do salário referente a estes cargos (Nível I e II dos eletricistas e mecânicos) e contemplará a metade da diferença. A outra metade será implementada a partir de janeiro/2017.
Com isso os eletricistas e mecânicos terão um aumento em torno de 6% (seis por cento) em setembro/2016.

Já os eletricistas e mecânicos Nível III terão a diferença reposta integralmente em setembro/2016.
Outra reivindicação atendida se refere à função de operador junior existente no setor de silos. Pelo acerto, tal função será extinta e todos serão qualificados como operadores, inclusive no que diz respeito ao salário.

Gostaria de pedir um pouco mais de paciência o pessoal do controle de Qualidade que agente ta conversando com a empresa para ver a situação de todos


VAMOS JUNTOS FORTALECER ESSA CATEGORIA, VEM PARTICIPAR TRAZENDO SUAS IDEIAS E REIVINDICAÇÕES 
VAMOS SE FILIA PARA SER MAIS FORTE